A primeira surpresa ao chegar em Frankfurt se deu ainda no céu. A imagem que eu tinha da Alemanha, um país altamente moderno e industrializado, entrou em choque com o mar verde de florestas que precederam o pouso nessa importante cidade alemã.
Inocência minha, eu sei, mas não imaginava encontrar um tapete verde assim tão amplo e bem conservado como aquele que vi. Boa surpresa. É possível, sim, pensei, combinar alto grau de desenvolvimento com respeito à natureza.
O segundo ponto a destacar não foi exatamente uma novidade, mas sim uma confirmação: a pista de pouso possuia uma extensão tão grande, que tive a nítida sensação de continuar voando mesmo quando as rodas do Airbus já tinham tocado o solo. A consequência é que os pousos em Frankfurt, mesmo para aviões muito grandes, são provavelmente sempre suaves, dado o enorme espaço disponível para desaceleração.
Uma vez em terra, surpreendi-me novamente com o tamanho do aeroporto. É simplesmente gigantesco. Não foi pequeno o percurso até alcançarmos a área de desembarque.
Ao descer do avião, tive de deixar a área de embarque, pois minha conexão se daria em outro setor. Foi então que tive mais um choque, com a quantidade surpreendente de lojas. De todos os tipos. Para os mais diversos gostos. Inclusive supermercado, onde comprei alguns itens.
Depois de passear por diversas lojas, parecia que aviões eram artigos supérfluos para esse enorme shopping center.
Devo notar que abaixo do solo havia 3 níveis, incluíndo aí estações de trens e metrôs que ligam o aerporto ao centro de Frankfurt. Uma “baita” estrutura, de dar inveja a qualquer aeroporto do Brasil.
O ponto baixo, contudo, foi o acesso à internet. Apesar de enxergar uma rede ‘free public wi-fi’, não consegui acesso a ela. Mais tarde ouvi de um colega que bastaria pedir pelo acesso. De qualquer modo, não foi conforme minha expectativa, de que bastaria ligar o computador e pronto.
O balanço final é que, apesar de muito melhor em termos de infra-estrutura física, mesmo em Frankfurt não se tem acesso à internet de maneira fácil. Que tal se pudéssemos estar à frente dos alemães pelo menos nesse quesito, nos nossos aeroportos brasileiros? Sonhar não custa nada.
Obs: Galeão, principal aeroporto do destino turístico mais visitado do Hemisfério Sul, possui 1/3 da área do aeroporto de Frankfurt, que é o mais movimentado da Alemanha e o terceiro da Europa.
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