1.11.11

Férias na Europa! - Paris

A chegada em Paris, pelo aeroporto Charles de Gaulle, já é bastante promissora. O aeroporto é enorme, e conta com duas estações de trens. Pelo preço aproximado de 10 euros é possível pegar um desses trens e ir direto para o centro da cidade. No nosso caso, fomos à estação Gare du Nord, situada próxima do hotel em que ficaríamos hospedados.


Multiculturalismo
Ao desembarcar na Gare du Nord, uma das mais tradicionais estações de trem de Paris, notamos que, de cada 10 pessoas, no máximo 2 tinham aparência do tradicional francês. Os outros 8 quase com certeza eram estrangeiros. Em sua maioria, cidadãos de origem africana ou árabe.
Sou muitíssimo favorável ao pluralismo cultural, e sempre penso que nós brasileiros somos um caso de sucesso dessa mistura de nacionalidades. Só não sabia que essa era a realidade da França. E de forma tão intensa!

Sujeira
Ainda na Gare du Nord, e depois ao sair dela caminhando, percebecemos que, ao menos naquela região, não se podia dizer que as ruas estavam limpas.
E isso de certa forma foi chocante. Mais por ver algo contrário à nossa expectativa.
Pensando bem, não é uma tarefa fácil manter sempre limpas as ruas de uma cidade tão populosa. Mas, no nosso imaginário, as ruas européias são sempre limpas e belas...

Beleza
De fato, as ruas eram belas. E não só as ruas. Os palácios, os monumentos, os canais, e mais um bocado de coisas. A estética da cidade-luz não é famosa à toa. São muitos os atrativos visuais, especialmente na região mais central.
E Paris de fato condiz com o que já me haviam dito sobre a cidade: há muito para se ver! São muitas atrações diferentes e interessantes.


Passeios
Com tanta coisa para se ver e fazer, claro que tivemos que eleger prioridades. Então, nossos passeios principais, na primeira passagem pela cidade, foram:

  • Champs-Elysée: vazia na parte da manhã e simplesmente lotada depois do almoço. Fomos a um dos seus cinemas, e percorremos a rua algumas vezes.

  • Torre Eiffel: vale a pena ir com calma. São 3 níveis. Fomos de escada até o segundo, algo que faria de novo e recomendo, pois permite apreciar muito bem a vista, com diferentes perspectivas. O último andar requer a compra de um segundo ticket, e só pode ser alcançado de elevador. Deve ser a melhor vista da cidade.

  • Arco do Triunfo: muito bonito. Nos demos por satisfeitos de vê-lo por baixo, mas é possível subi-lo também.

  • Louvre: fantástico! Mas haja perna! É um dos passeios mais desgastantes, embora muito recompensador.

  • Panthéon: local de culto às grandes personalidades francesas. Interessante e bonito, mas não indispensável.

  • Sacré Coeur: linda igreja, em local alto, com ótima vista. Assistimos uma bela missa nela. Infelizmente, há muitos ambulantes por perto e até pessoal fazendo o velho truque das tampinhas com bolinha embaixo, ou versões variadas do mesmo (e, claro, trata-se de um golpe, no qual nunca se pode ganhar). Ou seja, o contorno do local traz uma sensação de insegurança.

  • Jardin du Luxembourg: belíssimo! Fizemos um piquenique nele. Merece uma visita.

  • Notre-Dame de Paris: fantástica também! Assistimos uma missa de domingo nela. Vale muito a pena visitá-la. É possível subir nas torres, mas só se chegar cedo ou tiver muita paciência para esperar uma longa fila. Não subimos.

  • Bateau-mouche: um dos melhores passeios! Um pouco caro, mas vale cada centavo, pois se tem uma excelente perspectiva da cidade a partir do rio Sena.



Gosto de quero mais!
Só de pensar em Paris, já dá vontade de voltar. Ficamos devendo alguns passeios (não visitamos o palácio de Versailles, por exemplo, que fica um pouco afastado do centro da cidade). Mas ainda que tivéssemos visto tudo, valeria a pena voltar, porque, mesmo não sendo perfeita, a cidade tem alguma coisa especial e um quê de não saciar nunca o visitante.

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